quarta-feira, 30 de abril de 2025

Um dia triste

Um dia muito triste para o serviço público municipal de Florianópolis. A pedra de cal naquilo que um dia já foi uma rede de excelência e exemplo para muitas prefeituras Brasil afora. Hoje, somos exemplo de sucateamento e desmonte.
Nas cenas dos próximos capítulos veremos a terceirização e, na utopia de morte da podre elite florianopolitana, um dia seremos privatizados. Afinal, para que educação para o povo catarinense? Se dependesse da elite de Florianópolis, a abolição da escravatura nem teria acontecido. Fascistas, nazistas e tudo o que há de ruim no mundo assumiram, desde sempre, as cadeiras da PMF. A única exceção a isso foram 4 anos de Frente Popular, na década de 1990. Um Estado da federação e uma cidade em especial que vive na Idade Média. Triste. A festejada "economia" para os cofres públicos sairá do bolso nosso, trabalhadores da PMF.
É preciso saber decapitar fascistas. Alegoricamente. Esse tipo de coisa só tem cabimento no mundo minúsculo dos super ricos. A elite de Floripa não passa de um monte de merda para quem manda no mundo. Uns “pé rapado" que um dia sentirão a fúria da massa de excluídos.
Com certeza, o único objetivo é a destruição do serviço público. Essa gente não merece a lata de lixo da história. Merece um inferno dantesco onde queimem pela eternidade pelo mal que estão fazendo a milhares de famílias de servidores e, por extensão, a milhares de cidadãos da cidade de Florianópolis. Uma praga saramaligna!
Só pra incomodar os incautos puxa-sacos e pelegos do serviço público municipal: eu avisei! Os puxa-sacos também perderam a aposentadoria hoje. Os pelegos, também.
A extrema direita sabe que perdeu feio, nas últimas eleições, no voto do servidor público. Por isso estamos sofrendo.
A resistência ao fascismo em Floripa não está na câmara. Está na base do Sintrasem. A única resistência forte e organizada ao projeto neofascista em Santa Catarina. O ataque personificado na figura do Renê Munaro não é por acaso. Isso não saiu no jornal da NSC - Nojenta Sociedade Catarinense.
Está claro no vídeo! Quem quer manter a ordem? Quem quer criar desordem? Até quando atacarão nossos corpos? Sim. O adoecimento docente não é por acaso!!! Sim. A criminalização das lutas não é por acaso!!! As vésperas do 1 de maio. No meio de uma data-base. Sim. Estamos lidando com o que há de pior e mais atrasado na política do mundo contemporâneo.
Em uma época onde escala 6x1 é pouco. Se trabalhássemos 3 horas por dia em alguns poucos dias na semana, já suportaríamos o necessário para toda a sociedade. A pandemia provou que podemos trabalhar muito menos sem que falte nada para ninguém. Vivemos um período de super produção automatizada. Nada mais disso faz sentido.
A  minha geração, dos que nasceram nos anos 1970, não só trabalhou na infância, bem como o trabalho infantil era incentivado pela Ditadura Militar. Eu trabalho com carteira assinada, desde meus 13 anos de idade. Santa Catarina. Meu nome é trabalho! VTNC!
Eu tenho 51 anos de idade, sendo, 36 de serviço. E, a partir de hoje, estou condenado a trabalhar até os 60 anos de idade. A mesma lógica da Ditadura Militar. Temos nojo e ódio à Ditadura! (Ulisses Guimarães).
“Ah, mas você não trabalhou por 36 na PMF”! Sim. Foram 12 anos de iniciativa privada. Trabalho que, hoje, seria considerado exploração de trabalho infantil. Sujeito a produtos tóxicos, como amianto e chumbo. EPI? Para que EPI para quem já está morto? Sobrevivi! E hoje, para que EPI na Comcap? Para que Comcap? A MESMA lógica da Ditadura Militar
Temos nojo e ódio da ditadura militar e nos certificaremos que ela nunca mais aconteça!!! Por eu mesmo!

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