sábado, 13 de dezembro de 2025

Banda Carona toca no dia 20/12

Neste sábado, 20 de dezembro, a Carona encerra mais uma ano de atividade na cena musical de Floripa. Nesse show, contará coma sua formação original, que toca junto desde 2001. Embarque nesta Carona para uma noite de muito rock e muita curtição!

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Um dia triste

Um dia muito triste para o serviço público municipal de Florianópolis. A pá de cal naquilo que um dia já foi uma rede de excelência e exemplo para muitas prefeituras Brasil afora. Hoje, somos exemplo de sucateamento e desmonte.

 

Nas cenas dos próximos capítulos veremos a terceirização e, na utopia de morte da podre elite florianopolitana, um dia seremos privatizados. Afinal, para que educação para o povo catarinense? Se dependesse da elite de Florianópolis, a abolição da escravatura nem teria acontecido. Fascistas, nazistas e tudo o que há de ruim no mundo assumiram, desde sempre, as cadeiras da PMF. A única exceção a isso foram 4 anos de Frente Popular, na década de 1990. Um Estado da federação e uma cidade em especial que vive na Idade Média. Triste. A festejada "economia" para os cofres públicos sairá do bolso nosso, trabalhadores da PMF.

 

É preciso saber decapitar fascistas. Alegoricamente. Esse tipo de coisa só tem cabimento no mundo minúsculo dos super ricos. A elite de Floripa não passa de um monte de merda para quem manda no mundo. Uns “pé rapado" que um dia sentirão a fúria da massa de excluídos.

 

Com certeza, o único objetivo é a destruição do serviço público. Essa gente não merece a lata de lixo da história. Merece um inferno dantesco onde queimem pela eternidade pelo mal que estão fazendo a milhares de famílias de servidores e, por extensão, a milhares de cidadãos da cidade de Florianópolis. Uma praga saramaligna!
Só pra incomodar os incautos puxa-sacos e pelegos do serviço público municipal: eu avisei! Os puxa-sacos também perderam a aposentadoria hoje. Os pelegos, também.

 

A extrema direita sabe que perdeu feio, nas últimas eleições, no voto do servidor público. Por isso estamos sofrendo.

 

A resistência ao fascismo em Floripa não está na câmara. Está na base do Sintrasem. A única resistência forte e organizada ao projeto neofascista em Santa Catarina. O ataque personificado na figura do Renê Munaro não é por acaso. Isso não saiu no jornal da NSC - Nojenta Sociedade Catarinense.

 

Está claro no vídeo! Quem quer manter a ordem? Quem quer criar desordem? Até quando atacarão nossos corpos? Sim. O adoecimento docente não é por acaso!!! Sim. A criminalização das lutas não é por acaso!!! As vésperas do 1 de maio. No meio de uma data-base. Sim. Estamos lidando com o que há de pior e mais atrasado na política do mundo contemporâneo.

 

Em uma época onde escala 6x1 é pouco. Se trabalhássemos 3 horas por dia em alguns poucos dias na semana, já suportaríamos o necessário para toda a sociedade. A pandemia provou que podemos trabalhar muito menos sem que falte nada para ninguém. Vivemos um período de super produção automatizada. Nada mais disso faz sentido.

 

A  minha geração, dos que nasceram nos anos 1970, não só trabalhou na infância, bem como o trabalho infantil era incentivado pela Ditadura Militar. Eu trabalho com carteira assinada, desde meus 13 anos de idade. Santa Catarina. Meu nome é trabalho! VTNC!

 

Eu tenho 51 anos de idade, sendo, 36 de serviço. E, a partir de hoje, estou condenado a trabalhar até os 60 anos de idade. A mesma lógica da Ditadura Militar. Temos nojo e ódio à Ditadura! (Ulisses Guimarães).

 

“Ah, mas você não trabalhou por 36 na PMF”! Sim. Foram 12 anos de iniciativa privada. Trabalho que, hoje, seria considerado exploração de trabalho infantil. Sujeito a produtos tóxicos, como amianto e chumbo. EPI? Para que EPI para quem já está morto? Sobrevivi! E hoje, para que EPI na Comcap? Para que Comcap? A MESMA lógica da Ditadura Militar

 

Temos nojo e ódio da ditadura militar e nos certificaremos que ela nunca mais aconteça!!! Por eu mesmo!

quarta-feira, 9 de abril de 2025

Relato de atuação docente como professor de Artes na EJA / Florianópolis.

Escrevo uma carta para o eu educador, professor efetivo na Educação de Jovens e Adultos da Rede Municipal de Florianópolis. A minha vida acadêmica iniciou-se muito jovem, na UCS - Universidade de Caxias do Sul, onde cursei Administração de Empresas, noturno. A escolha por este curso se deu, não em função de vocação para a gerência, tampouco por ser herdeiro de alguma coisa que necessitasse de um administrador profissional habilitado em nível superior. Ela se deu, simplesmente por ser o curso acadêmico mais barato oferecido por aquela instituição privada de ensino, por ser noturno e por haver uma grande demanda por profissionais com essa formação naquela época àquela cidade. Como era de se esperar, não concluí a graduação, mas tive a oportunidade de estudar economia, teoria geral da administração, entre outras disciplinas que se não me aprouveram no trabalho atual, muito me serviram para formação política e organizacional e para a vida pessoal. Sou Licenciado em Educação Artística, com Habilitação em Música. Fui estudante das últimas turmas nessa modalidade na universidade em que estudei, no caso, a UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina. Na próxima alteração curricular implantada no Departamento de Música daquela instituição, após o meu ingresso, a nomenclatura do curso foi alterada para Licenciatura em Música. Não obstante a mudança de nome, a formação seguia, basicamente, o mesmo currículo. Havendo encerrado a licenciatura, ingressei no extinto Mestrado em Educação e Cultura, da Faculdade de Educação da mesma universidade. Ingressei como estudante ouvinte, havendo concluído boa parte das disciplinas e já me encontrava preparando o projeto de pesquisa que seria submetido para ingresso como estudante regular. Antes disso, porém, o curso foi encerrado pela universidade, não havendo a publicação de edital para novos ingressos. Mais uma vez, ficou um importante aprendizado, que contribuiu muito para a minha atuação profissional, embora sem a devida titulação. No ano de 2009, ingressei no Mestrado em Música, do Programa de Pós Graduação em Música do Centro de Artes da UDESC. A área de concentração em que pesquisei foi Educação Musical, havendo investigado as “Tecnologias da Informação e Comunicação na Formação Inicial do Professor de Música: um estudo sobre o uso de recursos tecnológicos por estudantes de Licenciatura em Música no Estado de Santa Catarina”. Defendi esta dissertação no ano de 2010. Assim, adentrei na área da educação por escolha. Fui assessor na DEF – Diretoria de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino e diretor da Escola Básica Municipal Mâncio Costa. A música, por sua vez, é parte indissociável de mim. Toda a minha formação, embora tenha se dado em um curso com o nome “Educação Artística”, ela ocorreu com sólida formação musical e com toda a ênfase na docência em Música. Isto precisa ser dito, pois a modalidade “Educação Artística” foi sendo abandonada após a promulgação da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1996. Isto se relaciona ao fato de que a chamada Educação Artística aparecia nos currículos da antiga LDB de 1972. A disciplina Educação Artística estava vinculada à prática polivalente no ensino de Artes. A partir dos anos 1980, a crítica a polivalência culminou na formação inicial do professor por modalidade artística e a Prefeitura Municipal de Florianópolis foi uma das primeiras no país a adotar as diferentes modalidades (Música, Teatro, Dança e Artes Visuais) dentro da disciplina Artes. Nesta rede de ensino, cada profissional deveria atuar dentro da sua área de formação inicial. No meu caso, Música. Iniciei nesta rede de ensino em 2001 como professor temporário e, a partir de 2024, como professor efetivo. Trabalhei por muito tempo em escolas básicas, especificamente com aulas de Música: musicalização, prática de instrumentos, canto e práticas musicais corporais, escrita, leitura de música, entre outros conteúdos do escopo da área. Eu era aquilo que se pode classificar como típico professor de área. No início da carreira, enquanto era docente temporário, trabalhei por dois anos na EJA. Ao me efetivar, lecionei a maior parte do tempo em escolas básicas como professor de Artes / Música. Atualmente, estou na EJA Centro I. Este é o meu sexto ano desde que modifiquei a minha lotação para a modalidade Educação de Jovens e Adultos. O Núcleo Centro I é o único núcleo que oferece esta modalidade de ensino no horário diurno. Neste retorno à EJA, percebi que aquela atuação como professor típico de área não era mais possível. Preciso registrar que, mesmo na escola básica, enquanto professor de música, me vi cada vez mais incorporando elementos de outras modalidades artísticas em minhas aulas. É preciso aclarar que isto nunca foi feito no sentido da polivalência, mas sim das interfaces e conexões entre as modalidades artísticas. Elementos fundamentais como ritmo, harmonia, linha, tempo, entre outros e apenas para citar alguns, estão presentes em todas as modalidades artísticas. Assim, ao ouvir uma música barroca, por exemplo, procurava mostrar imagens do período barroco, a arquitetura da época, o vestuário, e outros elementos que pudessem contribuir para a compreensão daquele período na Música. Estando na EJA, este tipo de percepção se tornou ainda mais evidente. Na EJA, não posso recusar um desenho que o estudante traz de casa: - “Está muito lindo, mas agora guarde isso, menino, que a aula é de Música”. Embora mesmo na escola básica eu não atuasse assim, sectariamente quanto às diversas modalidades artísticas, o foco da disciplina estave sempre orientado totalmente para o desenvolvimento da musicalidade do estudante. Na EJA, tive que me reinventar. Não bastava dizer que o desenho era lindo e expor na sala ou na feira de ciências da escola. Tive que ajudar aquele estudante que trazia um desenho, uma escultura, uma peça teatral ou uma dança, por exemplo, a procurar aprimorar-se na arte pela qual se exprimia. Tive que pesquisar com o estudante e, até mesmo, me aventurar em outras modalidades artísticas junto com eles. É importante ressaltar que não se trata de um retorno à polivalência. Compreendo perfeitamente o motivo que levou a área de Artes a abandonar aquele modelo de educação. Mas, estando na modalidade Educação de Jovens e Adultos, preciso considerar a trajetória do estudante. É preciso relevar os saberes que este aluno já possui. Assim, nas Artes, não poderia ser diferente. Na prática, recebo muitos trabalhos de Artes Visuais, Design, Música, para citar de memória. Alguns estudantes chegaram até mim, considerando-se o multiculturalismo como um lugar onde todos são artistas em algum nível de desenvolvimento entre o mestre e o aprendiz, artistas de muita qualidade. Assim, realizei exposições individuais de estudantes com habilidades em Artes Visuais, ministrei oficinas com técnicas diversas para produção de imagens, como estêncil, grafite, colagem, mosaico, desenho, papietagem, reciclagem e reaproveitamento de papéis, entre outras. Por esforço, desenvolvi a habilidade de desenhar e assim, consigo ministrar classes de desenho. Trabalhei, no campo do design com desenho de fontes, apresentações de trabalhos, construção de folders e cartazes, prototipagem, entre outras. Construí duas instalações para eventos da EJA / Florianópolis. Uma delas, uma instalação digital com registros da atuação do núcleo durante a pandemia de Covid19, para o ENEJA – Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos, realizado em Florianópolis no ano de 2022. Outra instalação digital trazendo a memória da presença da EJA no NETI/UNAPI/UFSC (Núcleo de Estudos da Terceira Idade / Universidade Aberta a Pessoa Idosa / Universidade Federal de Santa Catarina). Esta instalação foi parte da estante do núcleo na SEPEX – Semana de Pesquisa e Extensão, da UFSC, em 2023. No ano de 2024, a oficina que ministrei para a construção de imagens com mosaico, resultou no trabalho vencedor do concurso que escolheu a identidade visual do Festival da Primavera, evento promovido pela EJA / Florianópolis. Promovi os estudantes com habilidade em Música. Muitos deles chegaram na EJA, inclusive, com músicas em plataformas de streaming. Levei estudantes para estúdio de gravação, gravei os estudantes, editei áudio produzindo a música feita por eles. Também preparei estudantes para festivais, marcadamente, o Festival Escolar da Canção, da Prefeitura Municipal de Florianópolis. No polo NETI/UNAPI/UFSC, mantenho uma oficina regular de Canto Coletivo. A oficina recebe este nome pois nem sempre é possível contar com a presença de quatro tipos de vozes (soprano, contralto, tenor e baixo). Assim, não é possível nomear o trabalho como Oficina de Canto Coral, embora a prática seja muito semelhante: realizo sempre um relaxamento muscular, aquecimento vocal, estudos de técnica vocal, estudos de Música e ensaio de repertório. Já nos apresentamos em eventos internos do núcleo e externos, como na SEPEX, em 2024. Ainda no NETI/UNAPI/UFSC inciei, em 2025, uma oficina semanal de Prática de Conjunto – Violão. Durante a vigência da Pandemia de COVID19, produzi, com a colaboração dos demais profissionais do núcleo, um podcast e um videocast. Fizemos audiolivros e musicalizei uma série de leituras iniciais. Também musicalizei a leitura de um cordel, o qual era divulgado semanalmente, como uma radionovela. No âmbito das Artes Cênicas e da dança, produzi vídeos com os alunos. Em alguns deles, com verdadeira atuação dramática. Escrevemos juntos roteiros e construímos storyboard. Trabalhei noções de espaço cênico e de posicionamento de câmera. Fizemos oficinas de fotografia e muita coisa orientada à produção cinematográfica. Também recebi e orientei estagiários do Departamento de Artes Cênicas da Universidade do Estado de Santa Catarina. A dança também faz parte do trabalho realizado com vídeo, muitos deles para o Festival do Minuto, produzido anualmente pela EJA/Florianópolis. Além desta atuação enquanto fazedor de arte com os estudantes, é preciso olhar para a presença das Artes no princípio da pesquisa, tal qual empregado na EJA / Florianópolis. A presença das artes, a partir da minha atuação profissional, se dá no sentido da orientação de pesquisas em todas as modalidades artísticas. Conteúdos sobre artes aparecem como interesse de muitos estudantes: biografias e estilos musicais, por exemplo, muitas vezes são os assuntos de muitas das problemáticas pesquisadas. Áreas de atuação como Design, Moda, Música, Cinema, Teatro e Arquitetura, são constantes em investigações feitas pelos estudantes. Assim, um falar sobre arte se faz muito necessário no dia a dia do Núcleo. No caso da música, por exemplo, áreas como musicologia, etnomusicologia, musicologia histórica, filosofia da música, sociologia da música, antropologia, educação musical, entre outras são necessárias para realizar ou complementar muitas das investigações realizadas pelos estudantes. O mesmo se estende para as demais modalidades artísticas. Assim, além da perspectiva histórica da Música, preciso abordar igualmente, a História das Artes Visuais, do Teatro, da Dança, da Arquitetura, do Design, para citar algumas. Na sociologia da Música, preciso referir a sociologia da Arte e das modalidades artísticas. Isto vale para todas as áreas que contribuem para o entendimento das Artes: Filosofia da Música e Filosofia da Arte. Psicologia da Música e Psicologia da Artes. Assim, sendo, concomitantemente a todos os temas abordados em pesquisa. Isto, de forma alguma é polivalência. Trato, aqui, da interligação entre as diversas modalidades artísticas para enriquecer a prática docente. O professor de Música sofre uma mutação. O professor de Arte se impõe.

quarta-feira, 5 de junho de 2024

2024 - Gilblack - E Quem Está Em Casa?

 

 

Este single foi lançado por Gilblack em 2024. Lista alguns dos conflitos existentes no mundo naquele ano. E pergunta onde está a nossa humanidade diante das guerras e do genocídio promovido por Israel na Faixa de Gaza. Na realidade, não é possível chamar de guerra o uso do poderio militar de um país com grande poderio militar, como Israel contra a população desarmada de Gaza. O nome correto disso é genocídio. Este horror tem sido acompanhado em tempo real, ao vivo, pela população mundial. Não há como o atual governo israelense escapar ao crivo da história! Ao imperialismo estadunidense, aliado de Israel, também. A população de Gaza, sem poder recebere ajuda humanitária, morre de fome, sem remédios, sem roupas.

 

Nesta música, Gilblack, intencionalmente não cita explícitamenmte outra grande guerra destes tempos: a guerra entre Rússia e Ucrânia. Se refere a outros conflitos não menos sangrentos, mas que passam longe dos holofotese da mídia. Assim como a população de Gaza, a população do Afeganistão, Etiópia, Haiti, Iêmen, Mianmar e na Síria, vivem tragédias humanitárias neste exato momento. Todas as guerras seguem a lógica da destruição pelo espólio. Na etapa imperialista, o capitalismo vive sua etapa mais cruel. Com a imensa degradação do planeta e o avanço tecnológico, a busca por recursos e mercados é ainda mais acirrada, na medida em que ficam mais escassos. Uma imeensa concentração de renda gera uma multidão de miseráveis enquanto o minúsculo clube dos bilionário promove destruição a título de lucro.

 

 

 

 

Ouvir no Palcomp3: http://palcomp3.com/gilblack/

 

Download: 2024 - Gilblack - E quem está em casa?

 

quinta-feira, 8 de junho de 2023

2023 - Gilblack - Cordas, Ventos e Bytes

 

 

Cordas, Ventos e Bytes é o oitavo álbum de Gilblack. O músico traz como temática a mescla instrumental que caracteriza o seu trabalho. Os sopros fazem parte de sua vida. Flautas, ocarinas, saxofones, entre outros, estão presentes neste álbum e acompanham o artista em toda a sua carreira. Nas cordas, a guitarra e o baixo compõem a base musical da sua trajetória. Principalmente, claro, o contrabaixo. Gilblack é baixista desde a adolescência tendo se dedicado profissionalmente a tocar as notas graves em diversos grupos de música popular. O baixo elétrico é uma paixão antiga e uma coleção de contrabaixos é utilizada para compor os timbres nas suas gravações. Neste ábum, especialmente, há uma faixa onde somente duas linhas de contrabaixo dividem uma harmonia jazzística: um walking bass contrasta com um solo gravado com um contrabaixo de 6 cordas. Para finalizar, acerca dos bytes, estes são oriundos de um outro aspecto, a programação de computadores, objeto de estudo do artista desde muito jovem. O interesse pela programação só não é maior do que aquele que o artista demonstra pela própria Música. Assim, é aproveitado para criar novos sons e explorar outras formas de compor, tocar e gravar. A concepção gráfica do álbum foi feita pelo artista plástico "stigma", que desenvolve trabalhos de arte urbana e arte digital.

 

Faixas:

 

01) Loop Core (6:32)

BCGLI2300001

 

02) 2baixos (2:58)

BCGLI2300002

 

03) Black Sessions III (4:59)

BCGLI2300003

 

04) Live Synth III (2:39)

BCGLI2300004

 

Todos os instrumentos e programações por Gilblack

Arte gráfica: stigma

(c) 2023 – Gilblack André Borges

Disco de Cordel

 

 

 

Ouvir no Palcomp3: http://palcomp3.com/gilblack/

 

Download: 2023 - Gilblack - Cordas, Ventos e Bytes

 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

2022 - Detrito Urbano - Detrito Urbano

 

 

O ano era 1986. A cidade, Caxias do Sul. Provinciana cidade do Rio Grande do Sul que, naquela época, contava com uma população estimada de 260.000 habitantes. O país vinha de um contexto recente de final da ditadura militar que se encerrava no ano anterior. A população ainda bradava por eleições diretas para Presidente e tentava se adaptar novamente à um regime democrático. Tentava ser mais politizada. Os problemas sociais vivenciados eram os mesmos de hoje: corrupção, poluição, desemprego, desigualdade e injustiça social, o racismo sempre velado, além de uma inflação que ultrapassava os 500% anuais, planos econômicos fracassados, que só traziam enfraquecimento financeiro... O mundo vivia, há décadas, sob a Guerra Fria promovida pelos EUA e a então URSS.

 

E o que sobrava para os adolescentes da época? Trabalhar nas indústrias (iniciava-se mais cedo naqueles tempos... 14, 15 anos), estudar a noite e, nos finais de semana, se encontrar para beber e ouvir música, basicamente.

 

No embalo do 1º Rock in Rio, de 1985, o rock era a mania nacional e brotavam muitas bandas de diversas tendências rockeiras. Uma fração mais politizada e descontente com o sistema se identificava com o movimento e as bandas punks de grandes cidades do Brasil e do mundo que vagarosamente chegavam ao conhecimento destes jovens caxienses.

E neste cenário surge, em meados de 1987, a banda Detrito Urbano, reconhecida pioneira do punk caxiense que, com canções próprias, abordava os problemas sociais acima descritos. Hoje entendemos que o Detrito Urbano foi mais do que música, mais do que punk, representou a luta de muita gente que se identificava e queria dizer aquilo que não conseguia exprimir na individualidade: a luta por eleições diretas, o fim da ditadura militar, o fora Sarney… Expressar para a elite caxiense, uma cidade que se sentia europeia, toda a exploração, todo o silêncio velado pelo medo no período da ditadura... Enfim, o “lado B” da cidade.

 

A banda, com toda a dificuldade e troca de elementos, sobreviveu até julho de 1990, e nesta obra sintetiza-se o seu trabalho entre atitudes e pensamentos. Aqueles meninos de 15, 20 anos, não tinham como dimensionar o quanto suas canções e seu estilo que movimentaram a segunda metade dos 80’s serviriam como inspiração, e que até hoje ainda reverbera no underground caxiense...

 

FICHA TÉCNICA

01 – Detrito Urbano (02:49)

QZW9M2266594

02 – Vampiros do Poder (03:10)

QZW9M2266595

03 – Alcoólatras (02:48)

QZW9M2266596

04 – Dia a Dia (04:53)

QZW9M2266597

05 – Homens do Amanhã (04:23)

QZW9M2266598

06 – Potência do Ano 2000 (03:40)

QZW9M2266599

07 – Vômito (02:26)

QZW9M2266600

08 – América Latrina (04:15)

QZW9M2266601

09 – INSS (02:29)

QZW9M2266602

10 – Hilário, o Punk (01:39) – bônus

QZW9M2266603

11 – Zé Sobreviveu à Guerra Nuclear (01:38) – bônus

ao vivo

 

Todas as faixas, exceto 10 e 11

Gilblack – baixo, guitarra, saxofone

Guilherme – bateria

Marcon – vocal

 

Faixa 10

UFO

 

Faixa 11

Adroaldo – baixo

Gilblack – guitarra

Marcon – vocal

Zé – bateria

 

Produção Musical: Gilblack

Mixagem e masterização: Gilblack

Captura de vozes: Embrio Estúdio – Cascavel/PR

Captura de bateria: Guilherme

Captura de demais instrumentos: Gilblack

Fotografia: Adriana Quadros

 

 

 

Ouvir no Palcomp3: http://palcomp3.com/detritourbano/

 

 

Detrito Urbano

 

segunda-feira, 18 de julho de 2022

EJA Centro I - Leitura Inicial

 

Programa: 004 - Leitura Inicial

 

 

EPISÓDIOS

 

Leitura Inicial 02 |

Leitura Inicial 03 |

Leitura Inicial 04 |

Leitura Inicial 05 |

Leitura Inicial 06 |

Leitura Inicial 07 |

Leitura Inicial 08 |

 

FICHA TÉCNICA

 

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

EJA CENTRO I

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS

NÚCLEO DE ESTUDOS DA TERCEIRA IDADE - NETI

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

 

LEITURA INICIAL

 

NÚMERO 001

DOIS E DOIS: QUATRO

FERREIRA GULLAR

NARRAÇÃO: Washington Teixeira

 

NÚMERO 002

A ESCRAVIDÃO

GIBRAN KAHLIL GIBRAN

NARRAÇÃO: Gilberto André Borges

 

NÚMERO 003

POEMA DO AMIGO APRENDIZ

FERNANDO PESSOA

NARRAÇÃO

Maristela Sagas

 

NÚMERO 004

CORAÇÃO CONFIANTE

CRUZ E SOUSA

NARRAÇÃO

Luciene Fontão

 

NÚMERO 005

O GUARDADOR DE REEBANHOS

FERNANDO PESSOA

NARRAÇÃO

Luciene Fontão

 

NÚMERO 006

O CORAÇÃO

CRUZ E SOUSA

NARRAÇÃO

Mychelle Santana

 

NÚMERO 007

LIVRE!

CRUZ E SOUSA

NARRAÇÃO

Mychelle Santana

 

NÚMERO 008

PIEDADE

CRUZ E SOUSA

NARRAÇÃO

Mychelle Santana

 

NÚMERO 009

AOS PAIS QUE TEM FILHAS

RUPI KAUR

NARRAÇÃO

Mychelle Santana

 

NÚMERO 010

EU DURMO COMIGO

ANGÉLICA FREITAS

NARRAÇÃO

Alessandra Daniele da Silva Boos

 

NÚMERO 011

VOZES MULHERES

CONCEIÇÃO EVARISTO

NARRAÇÃO

Adriana May de Aguiar

NÚMERO 012

 

A MORTE DO LEITEIRO

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

NARRAÇÃO

Julia Rodrigues Chagas Cabral

 

COORDENAÇÃO DO NÚCLEO

Adriana May de Aguiar

 

PROFESSORES

Alessandra Daniele da Silva Boos

Fernanda Bauzys

Gilberto Andre Borges

Jose Fernandes Costa

Julia Rodrigues Chagas Cabral

Luciene Fontao

Marilucia Marques

Maristela Sagas

Regina Helena Seabra

Ricardo Guesser da Costa

Roberta

Washington Teixeira

 

BIBLIOTECÁRIA

Sandra Regina Fontes

 

PROFESSORA AUXILIAR DE ENSINO

Soraia Oberto

 

EDIÇÃO DE ÁUDIO

SONOPLASTIA

MIXAGEM

MASTERIZAÇÃO

Gilberto André Borges

TRILHA SONORA

Gilblack - Poemas

 

Banda Carona toca no dia 20/12

Neste sábado, 20 de dezembro, a Carona encerra mais uma ano de atividade na cena musical de Floripa. Nesse show, contará coma sua formação...